Você já ouviu falar em práticas integrativas e complementares no Brasil?

Elas vêm ganhando espaço nas políticas públicas de saúde e representam uma mudança importante na forma de cuidar da saúde física, mental e emocional da população.
O debate sobre essas práticas começou no final da década de 1970, após a Declaração de Alma-Ata – marco global que reconhece a importância da atenção primária e do cuidado integral. No Brasil, esse movimento se fortaleceu nos anos 1980 com a 8ª Conferência Nacional de Saúde, e ganhou corpo com a criação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PNPIC), instituída oficialmente pela Portaria GM/MS nº 971, de 3 de maio de 2006.
O que são as práticas integrativas e complementares (PICS)?
As PICS são um conjunto de abordagens terapêuticas reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e aplicadas no Sistema Único de Saúde (SUS). Elas promovem um cuidado integrativo, humanizado e centrado na pessoa, combinando saberes da medicina tradicional, da natureza e de outras culturas – como a chinesa, indígena e indiana.
Entre as práticas reconhecidas estão:
- Acupuntura
- Fitoterapia
- Homeopatia
- Meditação
- Reiki
- Florais
- Aromaterapia
Essas terapias não tratam apenas sintomas, mas buscam a causa dos desequilíbrios, considerando o paciente em sua totalidade. O foco está na prevenção, na escuta ativa e no fortalecimento da saúde como um todo.
Como as práticas integrativas (PICS) são aplicadas no SUS?
A PNPIC orienta a aplicação das práticas integrativas principalmente na atenção primária à saúde, por serem mais acessíveis e por fortalecerem o vínculo entre os profissionais e os usuários.
Essa atuação visa um cuidado contínuo, respeitoso e acolhedor, o que contribui diretamente para o bem-estar das comunidades.
- Incentivar a criação de espaços de formação, discussão e troca de experiências entre municípios e estados;
- Estimular o interesse dos profissionais de saúde pelas práticas integrativas;
- Promover a divulgação nas mídias sociais e digitais, que têm papel essencial na educação em saúde e na valorização dessas terapias.
Por que falar sobre as PICS é tão importante?
Ao falar sobre as práticas integrativas e complementares no Brasil, também estamos ampliando o acesso a formas de cuidado mais empáticas e respeitosas com a diversidade cultural e emocional de cada pessoa.
Elas não substituem tratamentos convencionais, mas atuam como aliadas no fortalecimento da saúde, com base em uma abordagem que valoriza a escuta, o vínculo e o conhecimento ancestral.
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Autor(a):
Bianca Simon Farmacêutica Integrativa – CRF 18042 SC
Farmacêutica formada pela UNESC (Universidade do Extremo Sul Catarinense) com Especialização em Homeopatia e Pós Graduada em PICS (Práticas Integrativas e Complementares), Farmácia Clínica e Pós Graduanda em Farmácia como Negócio Digital. Mais de 10 anos de experiência em Terapias Naturais & Integrativas e atuação plena com mais de 30 cursos em Fitoterapia, Florais, Aromaterapia, Reiki, dentre outras PICs.